Sessão no Tropical Summit - Foreseeing Answers to Global Challenges organizada pelo CHANGE realça a importância dos Living Labs na regeneração dos solos

O Laboratório Associado CHANGE organizou uma sessão de destaque no primeiro Tropical Summit - Foreseeing Answers to Global Challenges, que ocorreu entre 4 a 8 de novembro de 2024, no Centro de Congressos de Lisboa. A mesa redonda abordou a regeneração do solo através da implementação de Living Labs e explorou de que forma esse conceito inovador pode ser aplicado em diferentes contextos, destacando as regiões tropicais.

Moderada por Teresa Pinto Correia, Coordenadora do CHANGE e Vice-Presidente da Mission Board on Soil Health and Food, do Horizon Europe, a sessão reuniu um painel de especialistas de renome como Luis Sanchez Alvarez (Secretário da Soil Mission, DG Agri-Brussels), Muriel Mambrini (Diretora da Mission d’évaluation et de programmation de la recherche no IRD, e membro do Conselho da Soil Mission), Ruth Pereira (Professora Associada da Universidade do Porto e responsável pelo Living Lab LivingSoiLL), Nadia Castanheira (Investigadora do INIAV e responsável pelo Living Lab LILAS4SOILS) e Antje Disterheft (Especialista em Co-construção, Investigadora no ICS, Portugal, e colaboradora do CHANGE).

A sessão destacou as aprendizagens obtidas com os Living Labs já implementados, abordando questões fundamentais para assegurar que um número cada vez maior e mais diversificado de gestores - como agricultores, proprietários florestais, conselheiros agrícolas e urbanos - seja positivamente impactado pelos projetos de investigação e inovação em curso.

Os debates focaram-se nos desafios e resultados associados aos processos de co-construção envolvendo atores de diversas áreas (agricultores, gestores, administração pública, academia e associações), e salientaram a importância de capacitar os gestores e restantes intervenientes com novos conhecimentos sobre os solos. Foram também discutidas estratégias para motivar a adoção de práticas de gestão mais regenerativas, que promovam a saúde e a sustentabilidade dos solos. A mesa redonda reforçou ainda a relevância das estratégias colaborativas e sustentáveis na gestão do solo, apontando para um futuro mais saudável e resiliente tanto para os ecossistemas como para as comunidades que deles dependem.